Nem toda bolinha de tênis é igual — e quem joga com frequência sabe disso. O tipo de bola influencia no quique, na sensação do impacto, na durabilidade e até na performance das cordas e da raquete. Escolher bem é uma questão de entender como cada detalhe técnico afeta seu jogo.

 


 

Tipos de bolinhas: pressão e superfície

As bolinhas se dividem em duas categorias principais:

  • Pressurizadas: possuem gás interno, o que oferece quique mais vivo e sensação de leveza. São as preferidas em torneios e jogos de alto rendimento. O ponto de atenção é a durabilidade — com o tempo, perdem pressão e desempenho.

  • Sem pressão: têm núcleo sólido e maior vida útil, ideais para treinos recreativos ou academias. São mais firmes e consistentes, ainda que menos elásticas.

Além disso, o tipo de quadra influencia diretamente na escolha:

  • Hard Court: feltro mais denso, feito para resistir à abrasividade da superfície.

  • Saibro (Clay): feltro mais macio, que acumula menos pó e mantém o controle.

  • Grama (Grass): feltro leve e curto, com quique rápido e baixo.

 


 

Principais marcas do mercado

O mercado conta com uma ampla variedade de fabricantes, cada um com foco e tecnologia próprios:

  • Wilson: tradicional e usada em torneios como o US Open. Combina toque firme, boa aceleração e resposta consistente.

  • Dunlop: conhecida pela regularidade e durabilidade, com bolas de voo previsível e quique controlado.

  • Babolat: oferece sensação mais leve e confortável, muito usada em clubes e treinos diários.

  • Head: referência técnica em torneios profissionais, com equilíbrio entre durabilidade e precisão — especialmente nas linhas Tour e Pro.

  • INNI: marca brasileira em ascensão, posicionada como challenger no mercado. Entrega bom custo-benefício e vem ganhando espaço entre academias e torneios regionais, especialmente com as linhas Tournament e Grand Clay.

 


 

Como escolher a bola certa

  1. Frequência de jogo: jogadores regulares se beneficiam de modelos pressurizados de maior desempenho; recreativos podem optar por bolas mais duráveis.

  2. Tipo de superfície: sempre escolha bolas específicas para o tipo de quadra em que joga com mais frequência.

  3. Nível técnico: tenistas mais avançados percebem diferenças sutis no toque, no peso e no spin; iniciantes devem priorizar durabilidade.

  4. Clima e altitude: locais quentes e secos pedem bolas mais densas; regiões úmidas ou de altitude favorecem feltros mais leves.

 


 

Conclusão: pequenas diferenças, grandes efeitos

Cada bola tem sua personalidade — e, em um esporte decidido por milímetros, isso importa. A escolha ideal depende do seu ritmo, da superfície e da sensação que você busca.

O mercado oferece opções para todos os perfis: das tradicionais marcas internacionais às novas challengers como a INNI, que vêm inovando com qualidade e bom custo-benefício. No fim, o importante é que a bola responda ao seu jogo com constância, controle e confiança — porque, no tênis, os detalhes fazem toda a diferença.