Nem toda bolinha de tênis é igual — e quem joga com frequência sabe disso. O tipo de bola influencia no quique, na sensação do impacto, na durabilidade e até na performance das cordas e da raquete. Escolher bem é uma questão de entender como cada detalhe técnico afeta seu jogo.
Tipos de bolinhas: pressão e superfície
As bolinhas se dividem em duas categorias principais:
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Pressurizadas: possuem gás interno, o que oferece quique mais vivo e sensação de leveza. São as preferidas em torneios e jogos de alto rendimento. O ponto de atenção é a durabilidade — com o tempo, perdem pressão e desempenho.
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Sem pressão: têm núcleo sólido e maior vida útil, ideais para treinos recreativos ou academias. São mais firmes e consistentes, ainda que menos elásticas.
Além disso, o tipo de quadra influencia diretamente na escolha:
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Hard Court: feltro mais denso, feito para resistir à abrasividade da superfície.
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Saibro (Clay): feltro mais macio, que acumula menos pó e mantém o controle.
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Grama (Grass): feltro leve e curto, com quique rápido e baixo.
Principais marcas do mercado
O mercado conta com uma ampla variedade de fabricantes, cada um com foco e tecnologia próprios:
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Wilson: tradicional e usada em torneios como o US Open. Combina toque firme, boa aceleração e resposta consistente.
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Dunlop: conhecida pela regularidade e durabilidade, com bolas de voo previsível e quique controlado.
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Babolat: oferece sensação mais leve e confortável, muito usada em clubes e treinos diários.
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Head: referência técnica em torneios profissionais, com equilíbrio entre durabilidade e precisão — especialmente nas linhas Tour e Pro.
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INNI: marca brasileira em ascensão, posicionada como challenger no mercado. Entrega bom custo-benefício e vem ganhando espaço entre academias e torneios regionais, especialmente com as linhas Tournament e Grand Clay.
Como escolher a bola certa
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Frequência de jogo: jogadores regulares se beneficiam de modelos pressurizados de maior desempenho; recreativos podem optar por bolas mais duráveis.
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Tipo de superfície: sempre escolha bolas específicas para o tipo de quadra em que joga com mais frequência.
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Nível técnico: tenistas mais avançados percebem diferenças sutis no toque, no peso e no spin; iniciantes devem priorizar durabilidade.
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Clima e altitude: locais quentes e secos pedem bolas mais densas; regiões úmidas ou de altitude favorecem feltros mais leves.
Conclusão: pequenas diferenças, grandes efeitos
Cada bola tem sua personalidade — e, em um esporte decidido por milímetros, isso importa. A escolha ideal depende do seu ritmo, da superfície e da sensação que você busca.
O mercado oferece opções para todos os perfis: das tradicionais marcas internacionais às novas challengers como a INNI, que vêm inovando com qualidade e bom custo-benefício. No fim, o importante é que a bola responda ao seu jogo com constância, controle e confiança — porque, no tênis, os detalhes fazem toda a diferença.

